VIVENDO A VIDA ABUNDANTE.

 TEMA 10: O NOSSO AGIR.

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (Jo. 15: 7)

 É um engano pensar que viver a vida abundante é entrar num estado de passividade. Como se não precisássemos fazer nada. E não é assim. O que explicamos é que jamais poderemos tomar o lugar de Deus. Que tudo é dado pela Videira aos ramos para eles frutificarem. Mas, como toda ação provoca uma reação, nesse caso não é diferente. Precisamos crer, e crer é agir! Existem dois tipos de obras descrita na Bíblia: as da lei (essa Jesus já cumpriu), e as da fé (essa é a nossa parte). Nesta, nós entramos em concordância com tudo aquilo que Deus prometeu. E não existe melhor maneira disso do que a oração de acordo com a vontade do Senhor, de acordo com Suas intenções, com a Sua Palavra (1Jo. 5: 14,15). Toda oração que recebe o sim das promessas de Jesus tem o alvo primário de glorificar a Deus, e não suprir as nossas necessidades ou terminar com a nossa dor. O que se presume de uma oração de quem permanece é que Jesus nele garante o suprimento das necessidades para que o ponto de partida de cada oração seja a abundância e não a falta.

PARTINDO DA ABUNDÂNCIA:

A oração é o fim da passividade, porém, pode não ser o começo da vida abundante. Por muitos anos fomos ensinados a orar e viver a partir da falta. O comportamento do cristão diante de Deus foi sempre o de um “pobre coitado”; e isso é claro por não conhecerem seus direitos na Videira, por não atentarem para o que Jesus disse que são ramos frutíferos. Nosso agir será conseqüente ao nosso entendimento, e dele irá depender se iremos experimentar a boa e perfeita vontade de Deus (Rm. 12: 2). A oração perfeita será fruto de um entendimento perfeito em uma intenção perfeita, que é a de Deus. Quando oramos em nome de Jesus devemos partir deste princípio que é Jesus a abundância de Deus para nós; se pedimos algo em seu nome, devemos saber que não pediremos nada impossível, pois todas as coisas nEle são possíveis.

UM ERRO NO AGIR!

 Infelizmente é comum vermos crentes e até lideranças religiosas partirem do princípio falta para se dirigir a Deus numa oração. Um grande erro que certamente não agrada ao Senhor. A autocomiseração que se faz e a desvalorização que se dá, são resultados de uma fé sem entendimento e sem o fundamento da Palavra, e até muitos por causa disso tem sua “fé” explorada de uma maneira brutal. Chegamos ao ponto de ver barganhas que são feitas com Deus, desconsiderando assim o que é a Videira, o que Ela faz em nós, e o que somos Nela. Uma mensagem que ilustra bem o que o Pai pensa de nós, é a do filho pródigo. Observe em Lucas. 15, o filho quando pediu sua parte, não a recebeu por ter feito ou ter dado em troca alguma coisa, simplesmente pediu e recebeu por ser FILHO! (vs. 11,12). Quando o filho voltou, após ter se decepcionado com o mundo, não tinha nada que pudesse oferecer para o Pai, a não ser o arrependimento, e ainda assim o Pai lhe deu o de melhor (vs. 21-23). Não é você quem tem que sacrificar para ter algo de Deus, e sim o Pai é quem já fez o sacrifício para te dar tudo o que você precisa (vs. 23). Quando o filho mais velho ficou indignado com aquela festa, o Pai lhe disse: “filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas” (vs. 31). Em outras palavras o Pai hoje diz para você: “toda a perfeição e abundância que está comigo, também está contigo, tudo o que eu tenho é seu”.