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• A Poda
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 VIVENDO A VIDA ABUNDANTE.

TEMA 6: A PODA.

 

“Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto” (Jo. 15: 2)

 

Há um tipo de dor que existe na vinha de Deus porque fizemos um ótimo trabalho e um futuro ainda melhor está adiante. Esta dor se chama poda. O Agricultor analisa anualmente cada ramo da Videira. Ele julga qual parte do galho (ramo) será necessário para seu futuro e qual parte não será necessário. Aquele que não for necessário é cortado, e isso envolve dor. A dor da poda não tem a intenção de causar mal, mas de focar o ramo no momento em questão, para que o futuro seja tudo aquilo que a vinha pode ser para a glória de Deus. A poda representa o compromisso do Agricultor com o nosso futuro. Se Ele não se importasse, não podaria. A Igreja tem que passar por momentos de perdas enormes, várias vezes. Neste momento não fica muito claro para nós que estamos sendo podados. A dor é a mesma, não importa se a merecemos ou não. Quando Deus poda Ele nos força a viver o momento que se apresenta. Quanto mais sucesso no passado, mais iremos fixar nossos olhos nesse sucesso e tirar dele a nossa satisfação. Mas o sucesso do passado pode ser um peso que tira a satisfação da próxima fase de nossas vidas. Assim, o Agricultor o corta para nos forçar a viver este momento em que o permanecer deve ser exercitado (Fp. 3: 13,14). Observaremos três exemplos dessa poda:

 

1)JOSÉ – Deus dá um sonho para ele, que aceita e segue sua vida naturalmente. Então a tesoura da poda aparece na forma de uma injustiça terrível, vinda das pessoas que nunca deveriam fechar o coração para ele. Freqüentemente a tesoura de Deus nos surpreende profundamente. Somos deixados apenas com Deus para darmos conta da dor. As pessoas que deveriam nos confortar não o fazem. Elas são as ferramentas da poda! As injustiças na vida de José não foram só da família, mas, sofreu mentiras, prisão,  e foi esquecido na solidão das mãos dos egípcios. Mas enquanto seu mundo exterior era cortado, seu interior se expandia ao único lugar que havia satisfação. A sua alma crescia em direção a Deus e descobria que o Senhor era suficiente. A poda leva para uma única direção: a direção de Deus (2Co. 12: 7-10). Uma vez que a atenção de José está voltada inteiramente para Deus, a direção muda, e o que Deus colocou nele é liberado, como fruto, para abençoar tanto o povo de Deus quanto o povo sem Deus. e é interessante ver como José estava voltado para Deus que, perdoou e amou aqueles que foram usados para fazer a poda. Não devemos nos surpreender que a razão da nossa dor seja salvar ou abençoar quem nos causou a dor. A poda é o meio pelo qual o Senhor recebe maior glória. Amar como José amou glorifica muito mais a Deus do que glorifica José.

 

2) JÓ – A história dele é tão conhecida nossa que na maior parte das vezes nos esquecemos do seu final. Ele seguiu em frente, amando a esposa que o mandou amaldiçoar a Deus; amou os amigos que o acusaram de pecados que não cometeu. E ainda teve mais filhos, que ele amou, mas que podiam ter morrido como da primeira vez. A sua alma estava em Deus o suficiente para amar muito além da dor do seu passado. Ninguém pelas suas próprias forças poderia amar assim. Somente uma pessoa que esteja na Videira e cuidada pelo Agricultor pode se levantar novamente para amar desse jeito (Jó 14: 7-9).

 

3) JESUS – Este é o exemplo maior do que a poda pode produzir. Ainda no ventre de Maria se tornou uma ameaça para Herodes, que sabendo de seu nascimento mandou matá-lo. Quando começou sua missão foi criticado e desacreditado pelos seus irmãos; foi perseguido, caluniado, foi chamado de demônio, tentaram o apedrejar, ser precipitado de um penhasco, foi traído por um dos seus discípulos, os outros o abandonaram, foi interrogado, esbofeteado, escarnecido, até ser pendurado num madeiro. E tudo isso injustamente! Por isso Jesus estava sempre direcionado para o Pai; aquele que tinha feito o maior sucesso no passado, agora estava sendo podado! E por quê? Porque o futuro que lhe esperava era de muitos frutos para a glória do Pai. Um versículo  define muito bem isso: (Hb. 12: 2).

 

 

 

PODADOS E FRUTÍFEROS:

 

Muitas das vidas mais fluentes na vinha de Deus, desde a ressurreição de Jesus, terminaram com quase nada, externamente falando, mas com uma abundância incrível correndo das suas almas alargadas. Dos doze discípulos escolhidos por Jesus, dez foram martirizados e um envelheceu no exílio. Imagine se só saúde, riqueza e prosperidade fossem sinais do interesse de Deus no nosso futuro. Todos eles eram ramos que exibiam orgulhosamente as cicatrizes das muitas podas, as quais os fizeram participantes dos sofrimentos de Cristo. Mesmo que muito da dor tenha sido provocada por crentes, continuaram permanecendo e dando frutos para esses mesmos que lhes causaram a dor. Outro apóstolo que vivenciou várias podas foi Paulo, que numa certa vez deixou isso bem claro (2Co. 11: 23-28). É dito que em uma vinha os ramos mais antigos se parecem exatamente com a videira que os produziu. Cada vez que são podados parece que se penetram mais profundamente na videira para sobreviver. Quando o tempo deles termina na vinha, parece que são absorvidos pela videira e facilmente desaparecem para que outro ramo surja no seu lugar. Uma vez que a poda do Senhor nos leva a um lugar bem seguro, permanecemos quietamente sob a tesoura de poda do Senhor, escolhendo dizer como José: “vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos” (Gn. 50:20). Que possamos permanecer bem junto da videira a fim de fazer como Jó, quando orou por seus amigos. “Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes” (Jó. 42: 10). Somente almas desenvolvidas pela poda de Deus podem tornar Deus visível e disponível assim.

 

COMO RECONHECER A PODA?

 

Em primeiro lugar essa dor é claramente imerecida e não tem relação com o nosso  comportamento. Ainda que pessoas tentem fazer uma ligação, sabemos que somos inocentes. Quando estamos colhendo o que plantamos também sabemos identificar.

Em segundo lugar a dor não é acompanhada de explicações, apenas silêncio. Simplesmente está lá, isso é um sinal de que a poda está acontecendo. Os agricultores não explicam aos ramos o que precisa ser feito com eles. Suas intenções já foram estabelecidas ano após ano, e eles simplesmente não precisam dizer nada. Apenas podam, e permanecem mais perto do que nunca, enquanto a dor se cumpre o seu propósito.

Em terceiro lugar a dor é acompanhada por uma paz que ultrapassa todo o entendimento. Se não conseguimos acreditar que a nossa alma está administrando esse nível de dor, bem provavelmente esta dor é a dor da poda. A graça de Deus está agindo.